Performance Mud’Arte - Linhas Invisíveis



Performance Mud’Arte - Linhas Invisíveis

    No Polivalente da ESE, no âmbito do Projeto DH/AI, várias turmas do 3.º ciclo e do Ensino Secundário assistiram à peça “Linhas Invisíveis”, uma performance apresentada pelos alunos do grupo de teatro Mud’ARTE, da Escola do Xisto (Valongo) - Associação Viver Alfena.

    Através de uma linguagem artística intensa e profundamente humana, “Linhas Invisíveis” trouxe para o centro do palco temas estruturantes da Educação para a Cidadania, como a inclusão, a igualdade, a dignidade humana e o respeito pela diferença, convocando o público para uma reflexão crítica sobre os Direitos Humanos e sobre as barreiras — muitas vezes invisíveis — que persistem na sociedade.

    O impacto da peça foi profundamente sentido pelos alunos, como revelam os seus testemunhos:

“Entrei na escola como se fosse um dia comum, e tive a surpresa de sair de coração cheio. Emocionei-me com a atuação, pois nunca tinha visto nada parecido. Tocou-me imenso. Valeu a pena estar ali e ter vindo à escola.” 
(10.º H)

“Eu senti que, às vezes, não temos noção do quão privilegiados somos com as nossas condições físicas e intelectuais.” 
(10.º H)

“Emocionei-me imenso. A diferença não nos limita. A ajuda e a colaboração do próximo tornam o impossível possível.” 
(10.º H)

“Assisti a um teatro inclusivo que me fez entender o quão difícil é a vida de pessoas com necessidades especiais. Senti empatia, emoção e felicidade… para além da expressão artística muito bem trabalhada, deixaram-nos uma bela mensagem.” 
(10.º H)

    Estas vozes refletem aprendizagens essenciais alinhadas com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, nomeadamente o desenvolvimento da empatia, do pensamento crítico, da consciência social, do respeito pelos Direitos Humanos e da capacidade de agir de forma responsável e solidária numa sociedade plural.

    Saímos de coração cheio, mas também interpelados a agir. Diferentes, sim — mas iguais em direitos. Linhas Invisíveis foi um verdadeiro “murro no estômago”: emocionou, incomodou e transformou, lembrando-nos que a escola é, também, um espaço privilegiado para formar cidadãos conscientes, inclusivos e comprometidos com o outro. Porque educar para os Direitos Humanos é educar para a inclusão, colaboração, cooperação e partilha.

Obrigada a todos pelo comportamento exemplar.



Projeto DH/AI
Professoras Alice, Anabela, Ivone



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