O Impacto da Maratona de Cartas
O Grupo de ativistas da AI da ESE recebeu o seguinte email da Coordenadora de Campanhas que aqui partilhamos. Contribuímos com cerca de 1400 cartas (ESE), mais do que o reconhecimento público, é bom conhecer os efeitos das nossas ações.
E neste aspeto ajudamos a melhorar ou como diria o filósofo Peter Singer contribuímos para melhorar algum mal.
Caros/as
ativistas,
Viva!
Chegado
o fim da Maratona de Cartas, é altura de divulgarmos tudo o que foi conseguido
até ao momento.
Apesar
das contagens globais estarem apenas concluídas no final de fevereiro, importa
salientar que já se somam mais de 3 milhões e 400 mil cartas em todo o
mundo! De Portugal, a participação
não poderia ter sido mais positiva: ultrapassamos o recorde de 2015, através do envio de 265 189 cartas!
Quase mais 100 mil que no ano anterior!
As
expectativas foram completamente ultrapassadas e só foram possíveis com a
participação de mais 175 escolas, mais
de 8 Universidades e Institutos Politécnicos, 24 estruturas da Amnistia
Internacional espalhadas pelo país, 9 Associações
e entidades e milhares de pessoas que, individualmente, arregaçaram mangas
e assinaram e divulgaram a Maratona de Cartas! Em nome de toda a equipa,
muito obrigado.
Assim,
em 2016:
- Pudemos
contar com a presença e apoio de Luaty Beirão e Marcos Mavungo,
ambos ativistas angolanos libertos em 2016 com ajuda da pressão exercida por
milhares de assinaturas;
- Enviamos mais
de 60 mil cartas para a Casa Branca, num total de 1 101 252 de
cartas enviadas de todo o mundo em conjunto com a Ameican Civil Liberties
Union, com a Human Rights Watch, a Demand Progress e a CREDO Action, no âmbito
da campanha Pardon Snowden;
- Enviamos mais de 65 000 cartas a apelar pela libertação imediata
de Shawkan (que foi um dos quatro galardoados com o prémio da
Liberdade de Imprensa do Comité Internacional para a Proteção de Jornalistas).
Um recado transmitido também na reunião com a Embaixada do Egito em Lisboa no
dia 2 de fevereiro, e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros por ocasião da
visita do Presidente Egípcio a Portugal em novembro;
- As milhares de assinaturas
destinadas ao Presidente do Malawi cumpriram já a sua missão: foi já criado um sistema legal de proteção a
todos os albinos no país, e instamos agora a que seja feito um policiamento e
um cumprimento da lei de forma eficaz. Ajudaram-nos nessa tarefa já mais de 73
mil pessoas que assinaram o nosso apelo;
- Enviamos mais de 63
mil assinaturas a apelar que Eren Keskin não seja detida! Uma mensagem
também transmitida durante uma reunião não muito amigável com a Embaixada da
Turquia em Lisboa no passado dia 1 de fevereiro.
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