25º Aniversário do Massacre da Praça de Tiananmen*


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Grupo de Estudantes da Amnistia Internacional da ESE

No dia 4 de Junho assinala-se o massacre na Praça de Tiananmen (Pequim). Por isso, associamo-nos à iniciativa da AI Portugal através do apelo para o Chairman do Standing Committee do National People´s Congress, pois a proximidade da data está a levar a que as autoridades chinesas prendam numerosos ativistas de direitos humanos que pedem justiça para vitimas e familiares do massacre.

Procura-nos, durante esta semana, na banca no Bloco A

*Em Abril de 1989 alguns estudantes universitários reuniram-se na Praça de Tiananmen, em Pequim, para chorar a morte do antigo Secretário-Geral do PCC, Yu Yaobang, que para muitos chineses personificava as reformas desejadas. Os manifestantes pediam o fim da corrupção dos dirigentes e a democratização do regime. As suas revindicações tiveram um forte apoio popular, despoletando manifestações em toda a China, que se prolongaram durante o mês de Maio.
Na noite de 3 de Junho de 1989 tropas fortemente armadas e centenas de veículos blindados dirigiram-se para a Praça de Tiananmen para dispersar os manifestantes pró-democracia. Dispararam sobre civis desarmados atingindo manifestantes, transeuntes, velhos e crianças. Segundo as autoridades chinesas 3.000 civis foram feridos e mais de 200 mortos. Há inúmeros indícios de que os dados oficiais são demasiado baixos.
Pese embora a repressão de que foram alvo, as famílias das vítimas (“Mães de Tiananmen”) organizaram-se para tentar saber o destino dos filhos e pedir justiça. Adotaram como símbolo 6 rosas brancas e 4 vermelhas. As brancas representam a pureza do coração dos mortos e as vermelhas a sua paixão.
As autoridades não só falharam em inquirir e julgar os responsáveis pelo massacre como reprimem os debates públicos sobre o evento. Com a aproximação do 25º aniversário a detenção dos que pedem a reavaliação dos acontecimentos e justiça para as vítimas aumenta em grande escala. (COGRUPO CHINA, AMNISTIA INTERNACIONAL)

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