SAI DA CASCA – “A tolerância e o diálogo intercultural”
Na passada semana, dando continuidade a umas das actividades realizadas no âmbito da comemoração do 62º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, realizaram-se seis workshops na disciplina de Filosofia de 10ºano dinamizados pelo Grupo de Jovens da Amnistia Internacional da ESE.
O Jornal da Escola esteve presente numa dessas secções para divulgar e reportar a experiência vivida.
Sexta-feira, dia 21 de Janeiro, pelas 8.15h, assistimos a um workshop realizado na turma C de 10º ano. No início da actividade os Jovens do Grupo esclareceram a visão e missão da Amnistia Internacional:
Dado que o tema da sessão Sai da Casca incidia sobre a diversidade cultural e a ideia de tolerância, os alunos foram levados a dramatizar algumas das diferentes saudações utilizadas em culturas variadas. Esta actividade funcionou no grupo como um quebra-gelo: cada aluno tendo apenas conhecimento do cumprimento que lhe foi atribuído verbalizou publicamente as sensações experimentadas durante a actuação. Ficam aqui alguns dos comportamentos escolhidos:
ISLÃO: levar a mão ao coração, à testa e por fim acima da cabeça, dizendo “Salam aleikum” – (a paz esteja contigo);
AMÉRICA LATINA: abraçar e dar uma palmadinha nas costas;
EUA: apertar a mão, estabelecendo contacto visual directo;
RÚSSIA: dar três a quatro beijinhos perto da boca;
TRIBOS DO TIBETE: colocar a língua de fora;
POLINÉSIA: esfregar as costas nas do outro;
INDIA: unir as mãos e dizer “Namaste”, curvando as costas;
COREIA: fazer uma vénia;
TRIBOS AFRICANAS: cuspir nos pés do outro;
ESQUIMÓS: esfregar o nariz um no outro enquanto sorriem;
MALÁSIA: estender as mãos e tocar com os dedos nos da outra pessoa. Levar as mãos ao coração.
Na partilha da experiência, face à pergunta feita posteriormente pelos dinamizadores - “Como é que te sentiste?” – as respostas variaram entre o «estranho»; «diferente» e «divertido».
A segunda parte da actividade teve como protagonista um limão. A turma foi dividida em 6 grupos, tendo cada um adoptado um limão. O objectivo era, numa primeira fase, descrever o fruto e, numa segunda, caracterizá-lo a partir de um processo de criação de laços com ele (atribuir-lhe um nome, uma profissão, enumerar algumas virtudes, defeitos e experiências de vida…) que se traduziu na produção de uma identidade amigável.
Posteriormente, os limões foram todos misturados e um elemento de cada grupo teve de identificar «o seu limão» à distância de 2 metros o que aconteceu com êxito, dada a afinidade que cada um construíra com o seu «amigo».
Ainda que inicialmente inibidos, as actividades foram progredindo para posturas de empenho, interesse e descontracção por parte dos alunos que evidenciaram os seus pontos de vista no momento das conclusões, a saber: em relação às atitudes ficou clara a origem da discriminação e da formação de estereótipos; em relação ao saber ser e estar concluiu-se a importância que a ideia de tolerância, o respeito pelas diferentes culturas e o diálogo entre as mesmas desempenham na formação de cada um.
Foi uma óptima experiencia, que na nossa opinião deverá ser repetida, estendendo-se a mais turmas de diferentes faixas etárias.
O Jornal da Escola esteve presente numa dessas secções para divulgar e reportar a experiência vivida.
Sexta-feira, dia 21 de Janeiro, pelas 8.15h, assistimos a um workshop realizado na turma C de 10º ano. No início da actividade os Jovens do Grupo esclareceram a visão e missão da Amnistia Internacional:
- A AI é uma Organização Não-Governamental (ONG) que luta para que os direitos humanos consagrados na Declaração Universal de 1948 sejam respeitados;
- A par de outras formas de intervenção destaca-se o envio de cartas de pressão, dirigidas às entidades governamentais, sobre casos devidamente sinalizados de violação dos direitos humanos.
- Esta Organização, reconhecida mundialmente pela imparcialidade e compromisso, ganhou já dois prémios Nobel da paz.
- Em Portugal é representada por uma Secção, a AI Portugal, e organiza-se através de Estruturas e Grupos Locais: o Grupo de Jovens da ESE tem o estatuto de Grupo de Estudantes.
ISLÃO: levar a mão ao coração, à testa e por fim acima da cabeça, dizendo “Salam aleikum” – (a paz esteja contigo);
AMÉRICA LATINA: abraçar e dar uma palmadinha nas costas;
EUA: apertar a mão, estabelecendo contacto visual directo;
RÚSSIA: dar três a quatro beijinhos perto da boca;
TRIBOS DO TIBETE: colocar a língua de fora;
POLINÉSIA: esfregar as costas nas do outro;
INDIA: unir as mãos e dizer “Namaste”, curvando as costas;
COREIA: fazer uma vénia;
TRIBOS AFRICANAS: cuspir nos pés do outro;
ESQUIMÓS: esfregar o nariz um no outro enquanto sorriem;
MALÁSIA: estender as mãos e tocar com os dedos nos da outra pessoa. Levar as mãos ao coração.
Na partilha da experiência, face à pergunta feita posteriormente pelos dinamizadores - “Como é que te sentiste?” – as respostas variaram entre o «estranho»; «diferente» e «divertido».
A segunda parte da actividade teve como protagonista um limão. A turma foi dividida em 6 grupos, tendo cada um adoptado um limão. O objectivo era, numa primeira fase, descrever o fruto e, numa segunda, caracterizá-lo a partir de um processo de criação de laços com ele (atribuir-lhe um nome, uma profissão, enumerar algumas virtudes, defeitos e experiências de vida…) que se traduziu na produção de uma identidade amigável.
Posteriormente, os limões foram todos misturados e um elemento de cada grupo teve de identificar «o seu limão» à distância de 2 metros o que aconteceu com êxito, dada a afinidade que cada um construíra com o seu «amigo».
Ainda que inicialmente inibidos, as actividades foram progredindo para posturas de empenho, interesse e descontracção por parte dos alunos que evidenciaram os seus pontos de vista no momento das conclusões, a saber: em relação às atitudes ficou clara a origem da discriminação e da formação de estereótipos; em relação ao saber ser e estar concluiu-se a importância que a ideia de tolerância, o respeito pelas diferentes culturas e o diálogo entre as mesmas desempenham na formação de cada um.
Foi uma óptima experiencia, que na nossa opinião deverá ser repetida, estendendo-se a mais turmas de diferentes faixas etárias.
Os colaboradores.
Rectificada por: Prof. Arminda Sousa.
Rectificada por: Prof. Arminda Sousa.
Não há fotos da sessão?
ResponderEliminarhá sim. estamos a fazer um slide com as fotos tiradas na sessão. posteriormente serão publicadas aqui (:
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